segunda-feira, 19 de outubro de 2009

NAZISTAS PELO DIREITO DE DECIDIR

O grupo Católicas pelo Direito de Decidir, segundo suas próprias diretrizes, “é uma entidade feminista, de caráter inter-religioso, que busca justiça social e mudança de padrões culturais e religiosos vigentes em nossa sociedade, respeitando a diversidade como necessária à realização da liberdade e da justiça”. Ele existe desde 1993, alimentado por investimentos obscuros e sob o falso prisma de “católico”.

Como o grupo mesmo afirma, é uma entidade de caráter inter-religioso, ou seja, não pode ser tratado como um grupo católico. E mesmo se em sua constituição houvesse a menção “entidade católica”, suas atividades e ideologias o tornam, em sua essência, incompatível com a fé católica e com as leis da Igreja. Conforme o Código do Direito Canônico, quem praticar ou ajudar na prática do aborto está sumariamente excomungado. Isto é, o grupo Católicas pelo Direito de Decidir não tem nenhuma ligação com a Igreja Católica. É uma farsa cujo objetivo é cultivar as sementes da morte no seio da sociedade brasileira.

A Carta Encíclica Evangelium vitae, do Papa João Paulo II, sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana, afirma que “o ser humano deve ser respeitado e tratado como uma pessoa desde a sua concepção e, por isso, desde esse mesmo momento, devem-lhe ser reconhecidos os direitos da pessoa, entre os quais e primeiro de todos, o direito inviolável de cada ser humano inocente à vida” (EV 60). Assim, matar um ser humano é sinal de desvalorização da vida, que precisa ser protegida em toda e qualquer circunstâncias, independentemente de há quanto tempo e de como está existindo.

Ser favorável ao aborto é ser contra os ensinamentos da Igreja, e do próprio Cristo, que quer “vida plena” para todos. Não é mero moralismo ou antiliberalismo de minha parte, da parte da Igreja ou de qualquer um que defenda a vida. Trata-se de coerência com a fé na qual e pela qual nos propomos viver.

Segundo a CNBB, em nota de 03 de março de 2008, o grupo “é uma entidade feminista, constituída no Brasil em 1993, e que atua em articulação e rede com vários parceiros no Brasil e no mundo, em particular com uma organização norte-americana intitulada ‘Catholics for a Free Choice’. Sobre esta última, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos já fez várias declarações, destacando que o grupo tem defendido publicamente o aborto e distorcido o ensinamento católico sobre o respeito e a proteção devidos à vida do nascituro indefeso; é contrário a muitos ensinamentos do Magistério da Igreja; não é uma organização católica e não fala pela Igreja Católica. Essas observações se aplicam, também, ao grupo que atua em nosso país”.

Acredito, pessoalmente, que a defesa da vida é o maior dogma da Igreja Católica e que todos os que se acham contrários a ele devem repensar sua participação no seio das comunidades católicas. Defender o aborto é defender o assassinato de inocentes, é digno dos piores carrascos nazistas.

A seguir, a mensagem de Dom Jacyr Francisco Braido, Bispo de Santos, para a Campanha da Fraternidade do ano passado.

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