sexta-feira, 31 de julho de 2009

Lula: Companheiro?

Recentemente pus-me a refletir acerca de meu pensamento político. Sinceramente não encontrei muitas coisas que pudessem trazer-me a alegria que tive ao ver a posse do companheiro Lula, naquele primeiro dia do ano 2003, junto à minha namorada, com água nos olhos de tanta emoção. Sabia o quanto era importante aquele acontecimento para a História do Brasil.

No ano seguinte fui expulso do Partido Comunista do Brasil, com mais 29 companheiros(as). Golpe que feriu a alma. Presenciei a expulsão de Heloísa Helena, Babá, Luciana e outros tantos do PT. Constrangimento.

Meu deputado federal fora cassado, acusado de corrupção e afins. Companheiro Zé, havia chegado a hora. Mas o companheiro Lula venceu novamente as eleições. Alegria e festa contra a manipulação da mídia.

Com quem havia ele se aliado? Meu Deus... Defesa de Renan Calheiros... aluguel de ministérios... venda de cargos públicos... e a dor aumentando.

Maior constrangimento tive quando ouvi os elogios de Lula à Renan Calheiros e, meu Deus, à Fernando Collor. Vergonha tive ao ver o abraço entre Lula e Collor. Decepção ao presenciar a defesa de Lula ao coronel José Sarney, caudilho nordestino e símbolo atual da gestão dos interesses particulares em detrimento dos interesses do povo. Desonra total.

Meu descontentamento maior veio ao ver a bancada do PT, nela meu senador Suplicy, obedecer a ordem presidencial de tornar-se “tropa de elite” do presidente do Senado. Pior foi tomar conhecimento da CPI da Petrobras, do Conselho de Ética, meu Deus, onde está a vergonha desses senadores????

E a UNE, manifestando-se contra as investigações da Petrobras, em favor de colocar tudo debaixo dos panos!!! R$10 milhões foi o preço pago, em sete anos, pela consciência da classe estudantil.

Hoje, posso dizer apenas uma coisa, fazendo eco às palavras dos senadores Cristovam Buarque e Pedro Simon: “Que vergonha!”.

Lula, de companheiro, virou apenas presidente Luiz Inácio. O Congresso não passa de fachada para a corrupção e para as atividades da velha oligarquia política.

“Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez. O congresso continua a serviço de vocês”.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Será que a estrela ainda brilhará?



"Tudo que é sadio pode ficar doente. A parte sadia pode curar a parte doente. Saúde, sabem-no seus operadores, não é a ausência de danos, inerentes à condição humana. É a força de viver com esses danos e ainda crescer humanamente com eles. Esta perspectiva vale para a crise que atingiu o PT e toda a classe política. A doença da corrupção é ocasião de melhorar a democracia e a política em todos os partidos".


Leonardo Boff

FORA SARNEY!!!


FORA SARNEY!!!


"Nesta altura, não adianta o presidente Sarney se licenciar. Ele tem de renunciar à presidência do Senado."
Pedro Simon, senador (PMDB-RS)

Na pastoral...




— Aqui estou, Senhor, um burrinho pobre e
sarnento. Em que poderei te servir?

— Filho, um burrinho pobre e sarnento foi o
meu trono mais precioso em Jerusalém.

Olha para a humildade de Jesus: um burrinho foi o seu trono em Jerusalém!Quanto mais penso sobre vocação, mais me lembro daquele burrinho, no qual se assentou Jesus na entrada de Jerusalém. Por mais frágil que fosse aquele animal, fora ele o escolhido para carregar o Senhor e levá-Lo à cidade na qual os acontecimentos mais importantes da história da Salvação se sucederiam. Havia centenas de animais mais bonitos, mais capazes e mais fortes, mas Ele preferiu aquele burrinho para se apresentar como o Messias perante o povo que O esperava.

A história do nosso chamado – vocação – é a mesma deste burrinho. Por muitas vezes ouvimos a voz de Deus nos convocando para a missão mais importante de nossa vida e, por não confiar na singeleza do Senhor, decidimos não ouvi-Lo. “Eu, quem sou eu para que Deus me chame?” Esbarramos em nosso medo de não valermos nada aos olhos do Senhor. Há tantas pessoas mais preparadas que eu, tantos jovens com mais vigor e mais docilidade para aceitar Seus comandos, não iria, de modo algum, Deus me escolher para levá-Lo perante o povo. Mas Ele escolheu o burrinho em Jerusalém. Não escolheu um cavalo de trote seguro e austero. Tampouco escolheu um burro adulto, forte e tenaz. Escolheu o jovem burrinho, de orelhas esticadas como antenas, comilão, fraco para o trabalho, com o trote alegre, mas tímido.

Nesta vida, vemos, em demasia, pessoas que aceitam o chamado de Deus mas se fazem de bravos cavalos, nobres alazões em suas altivas marchas, com suas selas douradas e pungentes. Acabam derrubando de seus dorsos Aquele que deveriam carregar até o povo. Nossa resposta a Seu chamado deve ser com prontidão de quem não teme ser usado como dorso para carregar o Senhor. Como dizia certa vez dom Hélder Câmara à madre Teresa de Calcutá: “Veja todos esses aplausos. Nós somos os jumentinhos e os aplausos são para Aquele que estamos carregando em nosso lombo.” O Senhor nos chama como burrinhos e assim devemos ser até o final da jornada, quando Ele já tiver sido levado à todas as pessoas. E se Ele nos chama, a nós tão fracos e doentes? Um diálogo entre Santo Escrivá e Nosso Senhor: “Aqui estou, Senhor, um burrinho pobre e sarnento. Em que poderei te servir?” E eis a resposta de Jesus: “Filho, um burrinho pobre e sarnento foi o meu trono mais precioso em Jerusalém.”

Que Deus nos faça Seu burrinho e que Sua vontade seja feita entre nós!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ano Sacerdotal


Fecisti nos ad Te et inquietum est cor nostrum, donec requiescat in Te.
S. Agostinho


Neste início de Ano Sacerdotal, proclamado pela Santa Sé sediada em Roma, faz-se plenamente louvável a reflexão acerca do papel que os sacerdotes instituídos pela Sagrada Ordem exercem em nossa Igreja e, ainda, mais louvável torna-se a oração que dirigimos ao Pai, por meio de seu filho e nosso irmão Jesus Cristo, na intenção dos mesmos.
Em virtude do sacramento da Ordem, os presbíteros são consagrados para pregar o Evangelho, acompanhar os irmão na fé comum nos caminhos do Cristo e presidir a celebração do culto divino. Eles exercem seu sagrado serviço, agindo na pessoa do Cristo, unindo-se numa grande comunidade sacerdotal dos filhos e filhas de Deus, com o espírito pronto para pregar a Boa Nova da Salvação por toda parte e em todo tempo. De certo, não são anjos descidos do Céu para cuidar do rebanho do Bom Pastor, guiando-o com suas alvas asas de pureza e castidade. São, contudo, homens que souberam discernir a vontade de Deus em suas vidas. Aceitaram o divino chamado para guiar o povo de Deus rumo à Terra Prometida, que em nosso meio, costumeiramente, ousamos chamá-la de a Terra sem males. Não são anjos, mas são chamados a dar, diariamente, testemunho de santidade e caridade em suas vidas doadas à Igreja.
Como bem sabemos, a Igreja da qual somos ministros e ministras, pela fé e pelo batismo, e na qual prefigura o Povo de Deus – sacerdote, profeta e rei – ao mesmo tempo em que é santa, por sua constituição divina, é também pecadora pela participação na comunidade humana. Ora, os homens são fracos e limitados, nossa natureza nos gerou assim, desde a cobiça de Eva da qual somos todos co-responsáveis. Da mesma forma, não podemos extrair da natureza daqueles que recebem a Sagrada Ordem a fraqueza e a inclinação para o pecado. Optaram por seguir um caminho difícil e são por muitas vezes traídos por sua própria vaidade. Sim, há muitos sacerdotes que uma vez caídos jamais se levantam. Porém, é nosso dever louvarmos a Deus por aqueles que, enfrentando sua natureza pecadora e desapegando-se de seus desejos egoístas, cumprem verdadeiramente o serviço para o qual foram instituídos, e conduzem as nossas comunidades ao seguimento de Jesus Cristo.
Não obstante ao dever de orar para a edificação de nossa Igreja, igualmente temos o dever de orar incessantemente por aqueles sacerdotes que encontraram um desvio pelo caminho e por ele afastaram-se do projeto de Deus. Por demasiadas vezes encontramo-nos julgando e condenando aqueles que deveríamos sustentar; impomos empecilhos à graça de Deus e não usamos da mesma caridade que cobramos deles. Por isso, nossas orações pelos sacerdotes tornam-se louváveis aos olhos do Pai e fortaleza para quem se propôs a doar a vida, em nome do Senhor, pela Igreja. De igual forma, nossas orações tornam-se motivadoras da nossa caridade, colocando também em nós a responsabilidade de cuidarmos para que os nossos padres tornem-se bons sacerdotes, sacerdotes mais humanos e humanos mais santos.
Como louvava Santo Agostinho em suas confissões, “Criastes-nos, Senhor, para Vós e o nosso coração vive inquieto, enquanto não repousa em Vós”. Que também sejamos inquietos até que tenhamos tranqüilo repouso nos braços daquele que nos Ama apaixonadamente. Que neste Ano Sacerdotal possamos cultivar a oração por todos os sacerdotes, pelos seminaristas e candidatos à vida religiosa, para que, conforme afirmavam os antigos padres, a Igreja continue sendo o lugar onde floresce o Espírito. Assim seja.



Campinas, 03 de julho de 2009
Dia de São Tomé, Apóstolo.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

HIMNO DE LA UNIDAD SANDINISTA


(música y letra: Carlos Mejía Godoy)


Adelante marchemos compañeros

avancemos a la revolución

nuestro pueblo es el dueño de su historia

arquitecto de su liberación.


Combatientes del Frente Sandinista

adelante que es nuestro el porvenir

rojinegra bandera nos cobija

¡Patria libre vencer o morir!


Los hijos de Sandino

ni se venden ni se rinden

luchamos contra el yankee

enemigo de la humanidad.


Adelante marchemos compañeros

avancemos a la revolución

nuestro pueblo es el dueño de su historia

arquitecto de su liberación.


Hoy el amanecer dejó de ser una tentación

mañana algún día sugirá un nuevo sol

que habrá de iluminar toda la tierra

que nos legaron los mártires y héroes

con caudalosos ríos de leche y miel.


Adelante marchemos compañeros

avancemos a la revolución

nuestro pueblo es el dueño de su historia

arquitecto de su liberación.

http://www.youtube.com/watch?v=HYkp_CHyhXY&feature=related

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