sábado, 30 de janeiro de 2010

Lula: Herodes, Hitler ou mais um assassino comum?

"Quando Herodes percebeu que os magos o haviam enganado, ficou furioso. Mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o território ao redor, de dois anos para baixo, calculando a idade pelo que tinha averiguado dos magos. Então se cumpriu o que fora dito pelo profeta Jeremias: 'Ouviu-se um grito em Ramá, choro e grande lamento: é Raquel que chora seus filhos, e não quer ser consolada, porque eles não existem mais' (Mt 2,16).

Em mais uma manobra contra a vida humana, maquiada de “Direito Humano”, o presidente Luís Inácio assinou e publicou o decreto nº 7.037/09 que trata do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos. Não, o projeto não é inteiramente ruim, mas usa de pontos louváveis para anunciar a descriminalização do aborto, isto é, a legalização do assassinato de inocentes. Algo similar ocorreu quando Herodes mandou assassinar todos os recém-nascidos de Belém, para não perder seu trono àquele anunciado como o recém-nascido rei dos judeus, Jesus Cristo. O mesmo ato ressoa no III Reich, na Alemanha Nazista, quando Hitler autorizou o aniquilamento de crianças deficientes, judias e ciganas, no chamado Aktion 5.

Lula se prepara para fazer parte da história da humanidade, como um homem prestes a ceder à fúria destrutiva. Marcadamente um assassino em massa, um Herodes, um Hitler, um Stalin... não importa a quem o comparemos, o que importa é que Lula já não governa em vista do Bem Comum, mas de seus interesses particulares, o interesse daqueles que pretendem transformar o Brasil num túmulo, numa terra sem leis e sem ética.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Todas as coisas são mistério...



Todas as coisas são mistérios

O que me faz viver,

O que me faz te amar,

Nem sequer por que eu penso em você

Não consigo explicar...

O vento que sopra na rosa

A luz que brilha em teu olhar

O que ferve aqui dentro do peito ao te beijar!

Por que tanta dor pela rua,

Por que tanta morte no ar,

Por que os homens promovem a guerra

Em nome da paz?

Por que o cientista não mostra

Um jeito bem feito afinal,

Que seja vacina do amor

Contra o vírus do mal...

Aquele encontro surpreso,

Aquela emoção ao te ver,

Não me peça qualquer explicação

Eu não posso dizer!

O que há de segredo amanhã,

O que vai ser do meu coração,

Te procuro amor, por favor

Nesse instante o que vale é a canção!

Todas as coisas são mistérios...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Nova atenção à Esperança

Julgo não ter a capacidade de compreender o que se passa na capital do Haiti. Nenhuma imagem ou relato pode fazer-me sentir, aqui tão distante, o que nossos irmãos haitianos sentem na pele, nos ossos e no coração. Insubstituível é o sentimento de desespero e de provocação que aquele povo está sentindo. Insubstituível pois não há no mundo algo que possa recompor sua vida e, principalmente, sua confiança no amanhã. Afinal, o amanhã de tantos não mais amanhecerá. O relógio está parado indicando a hora exata: 03h12min.
Os ponteiros desse relógio não significam mais nada, porém, apesar de estar parado, reconduz aqueles que o vê a esperarem o 13º minuto da 3ª hora do dia. Ninguém quer reviver o 11° e o 12º minuto, mas querem viver o 13º. Difícil imaginar o sofrimento de um povo que espera o relógio da vida voltar a funcionar. Difícil entender o que dá esperança àquele povo de ainda encontrar sobreviventes em meio aos escombros. Vendo tudo isso, tanta força de superação, tenho mais certeza de que acreditar é ultrapassar as fronteiras da realidade, de si mesmo, da própria existência. O que importa, sem dúvida, é aprender esperar. Acreditar na possibilidade da vida, esperá-la como se a morte fosse apenas um detalhe a ser superado. É na fraqueza que a força se manifesta. É superando o detalhe inesperado da morte que a vida se faz mais forte e nova.
Nova atenção merece ser dada à esperança, que tantos teimam em desencorajar. A vida vem mais forte se a esperarmos confiantes e se a buscarmos incessantemente. Ao povo do Haiti essa esperança é sinônimo de vida; para mim, que não consigo compreender tanto sofrimento, é sinal de ressurreição. Quando a morte e as trevas não passam de detalhes no caminho que o povo trilha rumo à vida e à luz. Sem dúvida, a esperança deve ser analisada com mais atenção. Um fato foi muito discutido durante essa semana, a cruz que ficou de pé em meio aos destroços de uma igreja. Aquela cruz de pé não mostra um milagre, mas a certeza de que, como ela, o povo haitiano também poderá se erguer em meio a tanto sofrimento.
Um abraço apaixonado ao Povo haitiano
A esperança do reencontro nunca morre!

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